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Durante as atribuições do dia-a-dia, muitas vezes não nos lembramos de verificar aquilo que nos traz conforto e atende nossas necessidades, se está realmente funcionando como deveria, se aquele produto ou equipamento precisa de uma avaliação para verificar se há a necessidade de uma manutenção preventiva. Seja o nosso veículo, utensílios e até mesmo um imóvel, tudo requer cuidado. Mesmo os produtos de qualidade que possuem uma grande durabilidade e nos transmitem segurança não estão isentos da necessidade de cuidados básicos.

Mas imagine só, uma Bomba D’água que não gera gastos com energia elétrica e nem combustível, que trabalha dia e noite bombeando o que há de mais vital para nós, e de repente, é interrompida por falta de manutenção. É nesse momento que se instala um pequeno caos, uma corrida contra o tempo para voltar à normalidade.

Como não se sabe qual é o tamanho do problema ou da falha que resultou na parada da Bomba, é preciso decidir às cegas sobre como proceder. Geralmente nesses casos, os sintomas são de danos internos do equipamento, difíceis de serem identificados apenas com um diagnóstico visual.

Assim como todo bem ou equipamento que necessita de manutenção corretiva, o desconhecimento técnico pode implicar na solicitação de um profissional.

É nesse momento que aguardamos notícias que os estragos foram grandes e que o prejuízo será alto.

Todo equipamento requer manutenção preventiva
A manutenção preventiva é uma ação planejada de revisão e monitoramento dos equipamentos, que, se feita periodicamente, tem como objetivo reduzir ou impedir falhas de funcionamento como a citada no exemplo anterior.

Nos casos em que o equipamento já apresenta problemas, a manutenção realizada é a corretiva, que costuma ser, além de não planejada, relativamente mais cara do que a preventiva.

De acordo com matéria publicada no G1, muitos produtores rurais apostam na manutenção preventiva como forma de prolongar a vida útil das peças e evitar custos com os maquinários, e é exatamente isso o que desejamos ensinar a você como fazer através de dicas simples e pontuais.

Dica #1 – Troca de Óleo
A primeira dica é o agendamento de uma vistoria periódica do equipamento de acordo com as indicações do fabricante. Uma inspeção com troca de óleo a cada 4 meses por exemplo é uma excelente frequência, principalmente para Bombas à Roda D’água que normalmente se situam em locais de difícil acesso. O custo de uma troca de óleo é baixíssimo em relação à necessidade de reposição de peças que se desgastam prematuramente, e se realizada nos padrões recomendados, também favorece que os furos de passagem de óleo não sejam obstruídos com o tempo, o que pode prejudicar o funcionamento ideal da Bomba.

Dica #2 – Sistema de Decantação
No caso da Bomba à Roda D’água, o tratamento da água, ou seja, realizar uma captação de água livre de impurezas sólidas como areia, pedriscos e outros, pode reduzir drasticamente os gastos com Pistões, Vedações e Válvulas. Existem diversos projetos de Sistemas de Decantação que não precisam de grande especialização técnica ou investimento para a construção e solucionam essa questão.

Dica #3 – Nivelamento da Bomba e Posicionamento do Tubo
A instalação do conjunto (Bomba, Roda e Suporte) também pode afetar a durabilidade do equipamento. Desde o nivelamento simples da Bomba, que afeta a lubrificação automática dos componentes, até o posicionamento da queda da água (tubo) sobre a Roda, que implica diretamente na fadiga, ou seja, na quebra das canecas que transmitem o torque para a Bomba. A durabilidade da Roda está atrelada principalmente ao posicionamento do tubo de acionamento, mas é relevante também que o volume de água não seja excedente e o escoamento na parte inferior da Roda não ocasione uma interferência, como se estivesse freando, diminuindo sua eficiência hidráulica.

Dica #4 – Vedação dos Pistões (RochPack®)
Ao realizar a vistoria periódica agendada, aproveite também para verificar o ajuste da Vedação. As Bombas ROCHFER® são equipadas com a Vedação RochPack®, que composta de anéis de PTFE, atua evitando ao máximo a entrada de partículas sólidas no sistema de compressão da Bomba, garantindo assim uma maior durabilidade dos Pistões. Observe se está vazando uma grande quantidade de água entre o Pistão e a Sobreposta, caso esteja, com a Bomba em funcionamento realize o ajuste da Sobreposta para estancar o vazamento. Se houver apenas um pequeno gotejamento, o mesmo é considerado normal pois auxilia na lubrificação. O ajuste realizado mediante aperto da Sobreposta, permite o acompanhamento do desgaste natural do produto, aumentando assim sua vida útil que pode chegar a até 12 meses de uso contínuo. É importante que nunca se comprima demais o RochPack®, pois, isso pode causar uma redução drástica de sua durabilidade, além de diminuir o desempenho da Bomba.

Pronto! Agora você já sabe o que é preciso para cuidar bem da sua Roda D’água e economizar com manutenções corretivas.
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Fonte
Equipe Canal Bombas®